Sequência da espetacular série no seu volume 69 da primeira série "Perry Rhodan: A morte espera no semi-espaço"1. Na aventura anterior, Perry Rhodan retornará do outro universo, onde o tempo corre setenta e duas vezes mais lento e realizou um salto com a nave Drusus na direção onde deveria se encontrar o planeta Peregrino, segundo os dado obtidos de um dos robôs capturados dos Druufs, e então tomaria o banho no aparelho que concederia juventude por sessenta e dois anos - o Fisiotron. Todavia, Peregrino não se encontrava lá. Peregrino havia criado em torno de si uma instabilidade espacial, existindo então num espaço adjacente. O campo de refração não localizou o planeta. Rhodan então pediu a Ras Tschubai - mutante teletransportador - que tente alcançar Peregrino. Mas esse ao tentar, desmaia e retorna para a Drusus, mas dentro de um aparelho. Era vinte e quatro de abril de 2042 e o tempo estava acabando.
Ras se encontrava no interior de uma câmara do compensador estrutural, aparelho destinado a absorver os choques energéticos provocados
no momento da transição para o hiperespaço e ao mesmo tempo tornar impossível
a determinação de posição ou de direção da espaçonave no salto de transição. A Drusus estava a ponto de realizar uma transição, o que levaria Ras a morte, quando este conseguiu mover o braço e ligar o comunicador, enviando uma mensagem que o salvou.
Atlan - o Arcônida de dez mil anos - acalma Rhodan e promete encontrar uma solução matemática, pois ela deveria existir. Paralelamente a isso, Rhodan pede ajuda a Natan - nativo do planeta Solitude - de corpo alongado e cilíndrico que tinha a capacidade de projetar uma forma astral. Natan projeta sua mente e alcança Peregrino e uma voz reconfortante comunicou a ele que nunca mais conseguiria voltar, pois também ficaria preso no vórtice que Peregrino estava.
Os cálculos matemáticos de Atlan levaram a conclusão que ajustes no Transmissor Fictício - aparelho que ironicamente fora fornecido pela entidade de Peregrino - poderia realizar o transporte para Peregrino. Os primeiros testes resultaram infrutíferos. Um robô foi destruído.
Os matemáticos descobriram que a cada quatorze hora uma parte de Peregrino entrava no espaço normal, e através desse "buraco" poderia passar uma nave. Então Bell e Tompetch a bordo da nave gazela G-203, partem rumo a Peregrino. Chegam numa região de mata, distante seis mil quilômetros do local onde estaria o Fisotron. Todavia, eles também atravessaram uma zona de instabilidade e estavam crescendo e fora do espaço normal.
Finamente o Transmissor Fictício foi ajustado e uma nave gazela com equipada com o aparelho para um salto. A bordo da nave estavam Perry Rhodan, Atlan - o Arcônida, Dr. Ali el
Jagat - chefe dos matemáticos da Drusus, John Marshall e André Noir - dois mutantes
da tripulação do grande couraçado e o corpo de Natan - o ser de Solitude, era o dia 26 de abril. Porém, ao realizar o salto, a data do calendário marcava 30 de abril?!. Trinta horas para o fim do prazo para que Rhodan e Bell tomassem a ducha do Fisiotron. Logo o ser de Peregrino fez contato telepático através de sua risada irônica, o que deixou Rhodan muito irritado. Atlan encontra o Conde Llandrindod, que fora retirado do seu tempo normal da Terra, Atlan na época que o conhecerá era chamado de Peyrefitte de Sherwood.
John Marshall entra em contato com Bell. Era do dia primeiro de maio. Um plano para ligar geradores que forneceria energia necessária ao ser de Peregrino para reverter aquele quadro foi traçado.
Bell e Tompetch haviam atingido o máximo de tamanho quando começaram a retroceder e encolher e foram eles que ligaram os geradores. Peregrino volta ao espaço normal.
Rhodan e Bell recebem o banho do Fisiotron naquele dia primeiro de maio de 2042, auxiliados pelo robô Homunk. "Que mundo extraordinário" pensou Rhodan.