"Perry Rhodan: O
mundo dos três planetas"1, tratava-se de Árcon. O trunfo de Rhodan era o gerador fictício, capaz de
acessar a quinta dimensão e realizar um hipersalto em qualquer objeto, sem que
houvesse a necessidade de um receptor. Dessa forma, pretendia enviar uma nave
gazela diretamente para Árcon, que não seria então localizada, uma vez que não
iria atravessar a atmosfera do planeta. Mas finalmente um segredo é
revelado a Rhodan por Crest, o arcônida. Três mundos coexistiam na mesma órbita
equidistantes. Árcon I, o mundo de
cristal, reservado exclusivamente a fins residenciais; o número dois servia ao
comércio galáctico, à indústria e ao abastecimento alimentar do sistema; e o
número três é o planeta da guerra, da frota, dos estaleiros mais gigantescos do
Universo e também serve de sede ao supercérebro robotizado.
Há cerca de trinta mil anos da contagem de tempo Árcon, o
mundo de cristal, era o terceiro planeta e tornou-se muito pequeno. A enorme
expansão do Império exigiu a separação entre as áreas de atividades econômicas,
as áreas residenciais e as áreas de operação da frota espacial. Os antigos
planetas números dois e quatro foram equipados com os propulsores de radiações
mais potentes. No curso de três mil anos, foram retirados lenta e
cuidadosamente de suas órbitas primitivas e introduzidos na órbita do planeta
de Árcon.
Era necessário planejamento para a transferência da gazela. A
nave seria transferida sobre o comando de Tifflor, e Rhodan estaria abordo com
Bell, Crest, Thora, os mutantes e vários homens que participaram da guerra em
Vega, ou todo eram cinquenta e cinco homens a bordo da nave. A transição para
Árcon 1 ocorreu perfeitamente e nem sofreram os abalos físicos de uma transição
normal. Foram ao palácio do imperador Orcast XXI, aproveitando de uma festa
para se infiltrarem. Porém constataram que o soberano não detinha poder nenhum
e nada poderia fazer para liberá-los de Naat. Todavia, deu um dica, para que
procurassem o almirante Kenos. O cerébro positrônico fez de Kenos o
coordenador geral do recrutamento. E tinha a tarefa de localizar povos auxiliares
e arcônidas que ainda são capazes de certo grau de atividade. E, enfim
encaminhá-los para Árcon III, para que comandassem as naves de guerra. Assim o
fizeram e conseguiram se infiltrar em Árcon III. Foram introduzido como se
fossem 53 homens recrutados no
planeta colonial de Zeklon V, onde os nativos tinham aparência muito próxima
dos humanos. Crest e Thora tiveram seus nomes alterados e também foram
recrutados. Por sua habilidades mentais ampliadas graças a condicionamento
hipnótico, receberam a maior e melhor máquina de guerra, um superencouraçado,
de mil e quinhentos metros de altura, naves da classe Universo,
denominada Veast Ark. A nave estava repleta de
bombas arcônidas, radiadores de impulsos e desintegradores. Junto com eles também foram a bordo mais de trezentos
robôs.
Realizaram um teste nave e tudo correu bem. Foram informados
que em poucas horas, mil e quinhentos Naats fariam parte de tripulação e mais
cinco mil robôs.
Um
mini-comunicador guardado sob a blusa de Rhodan emitiu um zumbido estridente,
era uma mensagem do coronel Freyt de Ganymed. Uma inspeção a bordo constatou a
ausência de Rhodan e dos arcônidas. Tinha que agir imediatamente. Ivan - o
mutante de duas cabeças - foi enviado para a ponte de comando, com a missão de
destruir o computador para que o cérebro positrônico não tivesse poder sobre a
nave. Os mutantes e os demais homens foram lutar com os robôs a bordo.
Fugiram com a nave e sua
partida foi tão intensa que tudo ao seu redor entrou em ebulição. Naves menores
foram destruídas e edifícios.
O
coronel Freyt recebeu ordens para usar o transmissor fictício e enviar uma
bomba para o edifício que detinha as máquinas que controlavam o raio de tração.
Conseguiram então decolar e realizar um hipersalto junto com a Veast Ark, para
um sistema desconhecido.
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