Que os brasileiros amam as novelas isso todos sabemos. Embora muitos olhem atravessados. Confesso que uma ou outra até que é divertida, ou prende a atenção por algum detalhe. E geralmente vejo o capítulo final por pura curiosidade. É quase certo que as novelas tem alterado de forma significativa o comportamento das pessoas. Seja ditando moda, quebrando preconceitos, revolucionando idéias, e as vezes infelizmente, nos apresentando certas situações que não deveriam transmitir. Mas tudo na vida tem dois lados.
Todavia ouve uma época em que as pessoas, além das novelas, curtiam também fotonovelas. Como essa que encontrei no fundo do baú: "O direito de nascer em fotonovela"1, obra completa. Fotonovela, assim como banda desenhada ou quadrinhos ou como queiram chamar, também é uma arte sequencial, na qual uma sucessão de fotos e balões contam uma estória. Além da fotonovela, a novela para radio, ou radionovela de 1952 de Félix Gaignet2, escritor cubano, teve imenso sucesso em vários países, inclusive no Brasil, e posteriormente também gravada em novela para a televisão, com três versões, em 1964 e posteriormente em 1978 pela TV Tupi3 e em 2001 pelo SBT4.
SINOPSE:
"Na sociedade moralista de Havana, capital de Cuba, no início do século XX, a jovem Maria Helena engravida do noivo Alfredo e, diante da recusa do rapaz em assumir o filho, torna-se mãe solteira. A criança será alvo do ódio do avô, o poderoso Dom Rafael. Após o nascimento, temendo as represálias do velho, a criada negra Dolores foge com o bebê, que batiza como Alberto. Depois disso, desgostosa, Maria Helena se recolhe a um convento, e passa a atender por Irmã Helena da Caridade. Sempre fugindo, Dolores cria o menino e ele, já crescido, forma-se em medicina. O destino leva Alberto à família que desconhece, para desespero de Mamãe Dolores. Albertinho se apaixona, sem saber, por sua prima Isabel Cristina, e acaba salvando a vida do avô que o amaldiçoara no passado"5.
1. GAGNET, Felix. O direito de nascer em fotonovela. Edição especial de Gigi. Rio de Janeiro: Editora Brasileira de Livros e Revistas EDIBRÁS Ltda., 1965.
2. WIKIPÉDIA. Félix Gaignet. Atualizado em: 22 jan 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A9lix_Caignet> Acesso em: 01 set 2012."Na sociedade moralista de Havana, capital de Cuba, no início do século XX, a jovem Maria Helena engravida do noivo Alfredo e, diante da recusa do rapaz em assumir o filho, torna-se mãe solteira. A criança será alvo do ódio do avô, o poderoso Dom Rafael. Após o nascimento, temendo as represálias do velho, a criada negra Dolores foge com o bebê, que batiza como Alberto. Depois disso, desgostosa, Maria Helena se recolhe a um convento, e passa a atender por Irmã Helena da Caridade. Sempre fugindo, Dolores cria o menino e ele, já crescido, forma-se em medicina. O destino leva Alberto à família que desconhece, para desespero de Mamãe Dolores. Albertinho se apaixona, sem saber, por sua prima Isabel Cristina, e acaba salvando a vida do avô que o amaldiçoara no passado"5.
1. GAGNET, Felix. O direito de nascer em fotonovela. Edição especial de Gigi. Rio de Janeiro: Editora Brasileira de Livros e Revistas EDIBRÁS Ltda., 1965.
3. MICROFONE. A história da TV brasileira: TV Tupi - A pioneira. Disponível em: <http://www.microfone.jor.br/hist_tupi.htm> Acesso em: 01 set 2012.
4. SBT. Sistema Brasileiro de Televisão. Disponível em: <http://www.sbt.com.br/home/> Acesso em: 31 ago 2012.
5. TRIPOD. Sinopse da novela: O direito de nascer. Disponível em: <http://direitodenascer.br.tripod.com/ddn/id1.html> Acesso em: 01 set 2012.
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