segunda-feira, 9 de junho de 2014

Perry Rhodan: Últimos Dias de Atlântida

Grande estória intergaláctica da maior série de ficção científica: "Perry Rhodan: Últimos Dias de Atlântida"1, volume 70, último que li. Contada na voz de Atlan - Arcônida que viveu seus primeiros dias na Terra sobre Atlântida, cidade que teve o nome derivada em homenagem a esse alienígena com mais de dez mil anos. Inicia seu relato apresentando o planeta Peregrino, um planeta artificial cujo ser que o habita - Ele ou Aquilo - é composto de todas as mentes dos seres de uma raça a muito extinta, mas que foi a pedra fundamental de apoio a Perry Rhodan, ajudando-o em muitas batalhas, principalmente cedendo o Transmissor Fictício, arma que utiliza os recursos da quinta dimensão.
Era o dia cinco de maio. Reginald Bell - companheiro de Rhodan desde a viagem a Lua, onde encontraram a nave arcônida - que faria aniversário no dia quatorze de abril - cento e quatro anos, havia recebido o banho do Fisotron após Rhodan - máquina que estabiliza as células proporcionando sessenta e dois anos de juventude. Entretanto, justamente porque havia sofrido uma mudança estrutural ao atravessar a barreira tempo-espacial que se encontrava Peregrino - evento relatado na resenha anterior - os efeitos do Fisiotron não foram os esperados. Bell não estabilizou, mas estava ficando cada vez mais jovem, e caso o processo continuasse se tornaria dali a vinte dias em um bebê. Presentes estavam Atlan, Rhodan, Gucky, Dr. Arnulf Sköldson - médico-chefe da nave, Dr. Ali el Jagat - chefe da divisão matemática e Homunk - Uma maravilha da tecnologia dos robôs e que havia sugerido reaplicar o banho da ducha passando novamente Peregrino pelo espaço temporal dos Druufs, o que Atlan disse que seria impossível. Bell indaga se o arconiano teria alguma ideia.
Atlan então explica que a ducha celular com sua fonte de energia seriam retirados das bases, mediante um feixe de raios antigravitacionais e transportado numa grande plataforma de carga equipada com um motor de vibrações reforçado. Na nave Drusus um campo de refração de quinhentos metros de diâmetro seria gerado e o usado para sair do espaço normal. No plano temporal dos Druufs se imitaria a situação instável do espaço intermediário por meio de uma concentração de energia dentro de um campo defensivo. Utilizando para gerar a energia necessária um grande gerador de energia de Peregrino. Após os preparativos realizaram a transição para o universo dos Druufs. Chegaram a um planeta de cloro.
Bell foi posto num tipo de jaula no centro do aparato, equipado com o Fisiotron, deveria permanecer noventa minutos ali. Durante o procedimento ocorreu um ataque dos Druufs. Eram quatro naves longas e finas que foram destruídas. Não foram encontrados sobreviventes, as naves eram tripuladas por robôs. Os dois telepatas a bordo das naves auxiliares K-18 e K-6 que participaram da batalha não captaram qualquer impulso mental.  O experimento logrou exito e Bell volta a ter a aparência normal. Mas os Druufs voltam a atacar e são rechaçados. Voltam então ao universo normal.
Atlan então relata os fatos ocorrido nos últimos dias de Atlântida, quando a Terra era chamada de Larsar III pelos arcônidas. Arcon travava uma guerra de grandes proporções com seres que respiravam metano e tinham sua armada minada nas batalhas, paralelo a isso, os seres de uma outra dimensão inciavam seu ataque ao nosso universo, mais precisamente a Larsa III. Atlântida reforçava suas defesas para lutar contra aquele novo inimigo, que tinha grande vantagem, pois dominava as leis da dimensão que que viviam. Cinco posições de artilharia foram destruídas. Surgiu uma frente de superposição de grande densidade e muitos colonos já foram sugados. Cerca de cem naves inimigas atacavam e a estabilidade do eixo do planeta foi afetada por fortíssimos campos gravitacionais, que modificam a posição do eixo de rotação de Larsa III.
Apenas Atlan e outro arcônida - Cunor haviam sobrevivido na cúpula submarina, saindo de lá somente quatro meses depois. Os bárbaros do norte gelado sobreviveram à catástrofe. Os habitantes de Atlântida e os colonos estabelecidos no leste e no oeste deixaram de existir.
Atlan viu seu amigo Cunor ser abatido por um bárbaro e passou a contar apenas com a presença de seu robô pessoal Rico. Em hibernação, enquanto esperava a chegada de uma nave de Arcon, despertava a cada quinhentos anos. Até os dias em que viu a humanidade florescer graças a atitude de bárbaros evoluídos.


1. SCHEER, K. H. Perry Rhodan: Últimos dias de Atlântida. P.70. 2º ciclo. Tradução: Richard Paul Neto. Ciclo 1 a 5 completo. Postado em 13 abr 2009. Disponível em: <http://josueperini.blogspot.com.br/search?q=perry> Acesso em: 06 jun 2014.

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