quinta-feira, 30 de junho de 2011

Guerreiros de terracota

É preciso ver para constatar a beleza dos Guerreiros de Terracota. As fotos da seqüência foram feitas por mim em julho de 2009. Foram descobertos por agricultores no ano de 1974.


Acima, visualiza-se uma escultura colocada na entrada do prédio principal, onde se vê enfileirados os Guerreiros de Terracota nos locais onde foram encontrados.
As escultura foram feitas para acompanhar o primeiro imperador da China - Qin Shi Huang Di - no seu túmulo, que se tornou imperador com 34 anos, no ano de 247 a.C., foi responsável pelo início da construção da Grande Muralha da China no ano de 220 a.C.,1. Sua intenção era levar guerreiros vivos e vários representantes de sua corte para o túmulo com ele, mas acabou sendo convencido do contrário, e então mando esculpir os guerreiros, mas mesmos assim alguns homens da corte e suas concubinas foram enterradas com ele no ano de 210 a.C.2.
Os Guerreiros de Terracota, quando vistos de perto, percebe-se que cada um tem um rosto diferente, e apresentam estatura e compleição física bastante diferente dos chinese atuais.
Várias esculturas representam o dia a dia dos verdadeiros guerreiros, no campo de batalha, generais discutindo estratégia, lanceiros, arqueiros, carroagens e até animais.


O imperador queria viver para sempre, e os alquimistas ou magos da sua corte, preparavam poções mágicas que poderiam dar essa vida eterna. Mas infelizmente o principal componente dessas porções era o mercúrio, metal líquido que é muito tóxico, pode causar dor de estômago, diarreia, tremores, depressão, ansiedade, gosto de metal na boca, dentes moles com inflamação e sangramento na gengiva, insônia, falhas de memória e fraqueza muscular, nervosismo, mudanças de humor, agressividade, dificuldade de concentração e até demência. Ou seja, o imperador encontrou mais problemas do que vida eterna3.










A maior preocupação é com a cor das esculturas, no momento em que são desenterradas começa um processo de oxidação e a cor vai sumindo. Dessa forma, eles diminuíram a velocidade com que vão desenterrando, na expectativa de encontrar um processo para preservar as cores.





1. DISCOVERY Channel. O primeiro imperador. Disponível em: <http://www.discoverybrasil.com/primeiro_imperador/historia/index.shtml>  Acesso em: 30 jun 2011.
2. HESSLER, Peter. De volta a vida. Publicado em:  nov 2011. Disponível em: <http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-118/china-antiga-soldados-terracota-521971.shtml?page=1> Acesso em: 30 jun 2011.
3. WIKIPEDIA. Mercúrio (elemento químico). Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Merc%C3%BArio_%28elemento_qu%C3%ADmico%29> Acesso em: 30 jun 2011.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Cabana

Normalmente não costumo ler os romances que estão na moda, e levo bastante tempo para tomar coragem e lê-los. Assim aconteceu com A Cabana1, lançado originalmente em 2007, e no Brasil editado pela Sextante, em 2008. Já havia escutado inúmeros comentários, que era um romance intenso e profundo, que tocava fundo no coração, que não poderia deixar de ler. Até que numa de minhas idas na banca de revista, vi um exemplar e gostei da capa, uma cabana, com uma luz vinda do céu, cercada de neve.
Basicamente o roteiro do livro é o seguinte: O mal existe? Sim! Afinal, o maior segredo do "mal" é fingir que ele não existe. 
A estória é contada por um amigo do protagonista - Wille - que conta o que aconteceu na cabana num final de semana, em que Mackenzie encontra Deus, Jesus e o Espírito Santo incorporados. Depois do mesmo receber um bilhete de Deus o convidando. 
Mackenzie havia passado por uma grande provação, sua filha Missy havia sido sequestrada, e na dita cabana, foram encontradas as roupas usadas pela menina ensangüentadas, mas nem sinal dela. E Mack sofria de uma tristeza profunda, sem conseguir se libertar da incerteza da morte da filha.
Um estória de perda, dor, compaixão e perdão. Que realmente me tocou profundamente e agora compreendo o que meus amigos que leram sentiram. 
"Crêstes porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!" (João 20, 29).
Uma ótima leitura. Recomendo para todos, pois nos faz lembrar que Deus olha por todos nós!


1. YOUNG, Wlilliam P. A Cabana. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Kick ass

Pancada!!! Roteiro de Mark Millar, desenhos e co-criação de John Romita Jr., pura adrenalina. DB que conta a estória de um cara normal que se veste com uma roupa latéx e sai literalmente quebrando tudo - Kick ass1. Publicada originalmente em oito edições em 2008, saiu encadernada pela Panini Comics em em 2010, em capa dura. Ele queria ser um super -herói, como os que lia nas HQs. Seu nome - Dave Lizewski - estudante, nerd, com gosto comum a qualquer outro garoto, mas que se viu usando essa roupa por pura solidão e desespero. Na primeira briga sai todo machucado e ainda é atropelado, ossos quebrados, baço perfurado, pulmão comprometido e traumatismo craniano - não é fácil ser super-herói!! Vários meses para se recuperar. Mas o que ele faz? Veste outro uniforme e sai pra rua e quebra tudo para salvar um garoto espancado, embora muito ferido também, se torna herói. Não demora ele topa com pessoas com o mesmo desejo, como a Hit-Girl e o Big Daddy. Envolve-se com a mafia, leva muita porrada e sangra por todo lado.
Estreou nos cinemas em 2010, como Dave (Aaron Johnson), Big Daddy (Nicolas Cage) e Hit Girl (Chloe Moretz) contra Mark D'Amico (Mark Strong) o mafioso2



1. MILLAR, Mark; ROMITA JR., John; PALMER, Tom; WRITE, Dean. Kick ass. São Paulo Panini Comics, 2010.
2. ADORO Cinema. Kick ass: Quebrando tudo.Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/kick-ass-quebrando-tudo/> Acesso em: 28 jun 2011.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Crying Freeman

Nunca me liguei muito aos Mangás, li alguns como O Lobo Solitário. Hoje li Crying Freeman1 volume 1 - achei genial - o roteiro muito sincronizado e limpo com belas imagens, tive a sensação de ver um filme com toda ação possível, assim que possível vou procurar pelos outros volumes da série. Publicada no Japão de 1989 a 1992. Em 1995 foi produzido um filme por Cristophe Gans2. Também foram produzidos alguns episódios de anime3:
Roteiro de Kazuo Koike e desenhado por Ryoichi Ikegami. O mangá Conta a estória de Yo Hinomura, que assumiu o codinome Crying Freeman, um assassino da mafia chinesa - A sociedade dos 108 dragões - também conhecidos por Hyakuhachiryu ou ano do dragão. Nesse primeiro volume ele conhece Emu Hino, uma desenhista que testemunha dois assassinatos cometidos por Freeman, e por fim se apaixonam. O mangá é repleto de ação, tiros, lutas, mortes e sexo. Intenso do fim ao começo, uma vez que a leitura se dá de trás para frente. Freeman sempre chora ao concluir o trabalho.



1. KOIKE, Kazuo & IKEGAMI, Ryoichi. Crying Freeman 1. São Paulo: Panini Comics, 2006.
2. WIKIPÉDIA. Crying Freeman. Atualizado em 25 maio 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Crying_Freeman> Acesso em: 27 jun 2011.
3. ANIME News Network. Crying Freeman (Mangá).  Disponível em: <http://www.animenewsnetwork.com/encyclopedia/manga.php?id=1536> Acesso em: 27 jun 2011.

sábado, 25 de junho de 2011

O Escapista

As incríveis aventuras do herói que nunca existiu. Como assim?
Michael Chabon publicou em 2000 o livro "As incrivéis aventuras de Kavalier & Clay"1, editado no Brasil em 2002. O romance conta a história de dois primos judeus, Josef Kavalier (Joe) e Samuel Klayman (Sam), jovens artistas que durante o ano de 1939 criam um novo herói de quadrinhos, influenciados pelo sucesso do Super-Homem2.
Esse herói é o Escapista, personagem criada pelas personagens do livro para estrear nos quadrinhos. Logo, trataram de trazê-lo para os quadrinhos reais, como se ele fizesse parte da história das HDs, com 10 BDs desenhadas e roteiriazadas por diferentes artistas. A primeira roteirizada pelo próprio Chabon e desenhada por Eric Wight, e colorizada por Michelle Madsen3. E um presente na última, roteirizada e desenhada por Will Eisner, como seu mais conhecido herói O Spirit contracenando com o herói que nunca existiu "O Escapista". A BD foi entregue a editora Diana Schutz um dia antes de Eisner ser internado, e duas semana e meia depois veio a falecer.
O escapista (Tom Mayflower) protagoniza fuga nas mais variadas formas e atua em diferentes frentes, apoiado por Dr. Alois Berg (Big Al), Omar e a Srta Blossom. Tom, logo na primeira BD, recebe uma chave (que aparentemente tem propriedades mágicas e lhe confere o dom de escapar das armadilhas) de seu tio (Maximilian Mayflower) que levou um tiro. O escapista trava uma eterna luta com a organização "A corrente de ferro". A chave pertencia a "Liga da chave de ouro" que luta contra a injustiça do mundo, libertando cativos, escravos e auxiliando vítimas.
Um delicioso exercício de leitura com desenhos que nos transportam para as estórias.


1. CHABON, Michel. As incríveis aventuras de Kavalier & Clay. Rio de Janeiro: Editora Record, 2002.
2.UNIVERSO HQ. Reviews quadrinhos: As incrivéis aventuras de Kavalier & Clay. Disponível em: <http://www.universohq.com/quadrinhos/2004/review_kavalier_clay.cfm> Acesso em: 25 jun 2011.
3. CHABON, Michael. As incrivéis aventuras do escapista. São Paulo: Devir, 2010. 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Hellblazer: Pandemônio

Jamie Delano e Jock arrasaram na BD John Constantine, Hellblazer: Pandemônio. Delano foi o roteirista original de Constantine quando esse surgiu em 1985, e para comemorar os 25 anos da personagem, Delano e Jock se uniram para comemorar1.
Constantine é arrastado para o Iraque após uma trama da inteligência britânica, no intuito de interrogar um prisioneiro sobrenatural, que já havia levado a loucura vários homens da inteligência e torturadores. Lá chegando, Constantine descobre que se trata de um djinn - uma espécie de gênio da lâmpada - um serviçal de nergal, já conhecido de Constantine. O djinn - uridimmu - era apenas um propagador da loucura da guerra presente no Iraque.
No meio de tudo isso, Constantine e sua acompanhante na estória, acabam mortos e ele tendo que jogar um pôquer com vários seres inferiores pelo direito a sua vida e da sua companheira, bem como o direito de levar o djinn. 
Claro que tem muito mais coisas por trás do que comentei. Somente lendo a BD para desfrutar do prazer de mergulhar nessa fantasia. Boa viagem!!!



1. DELANO, Jamie & JOCK. John Constantine, Hellblazer: Pandemônio. São Paulo: Panini Comics, 2010.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Adele

Cara, amei e me tornei fâ de Adele ao ouvir a primeira música do CD 21 "Rolling in the deep"1, 2.
Adele Laurie Blue Adkins, artista britânica, foi a primeira a receber o prêmio Critics' Choice do Brit Awards e artista revelação em 2008 pelos criticos da BBC. Em 2009 ganhou dois Grammy Awards de "Artista Revelação" e "Melhor Vocal Pop Feminino"3.
Para quem curte a Amy Winehouse também vai adorar Adele. Uma diva completa!!



1. ADELE. Adele 21. Rio de Janeiro: Sony Music, 2011.
2. ADELE. Rolling in the deep. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=rYEDA3JcQqw> Acesso em: 23 jun 2011.
3.WIKIPEDIA. Adele (cantora). Atualizado em: 23 jun 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Adele_%28cantora%29> Acesso em 23 jun 2011.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O que aconteceu ao homem mais rápido do mundo?

Sensacional DB "O que aconteceu ao homem mais rápido do mundo?"1, com roteiro do inglês Dave West e desenhos de Marleen Lowe, indicado como melhor quadrinho em preto e branco ao prémio EAGLE (teve início em 1976 e versão inglesa do EISNER)2.
Bobby Doyle, um cidadão inglês pacato e aparentemente normal como qualquer outro, nasceu com o superpoder de parar o tempo. Isso, para as pessoas diretamente ligados a um evento no qual ele está envolvido, fica a impressão que alguém em super velocidade realizou um feito extraordinário. No roteiro, Bobby salva todos os tripulantes de um acidente de trem, no qual ele parou o tempo e deslocou um a um todos para uma distância segura. O foco central da BD fica por conta de um terrorista que ameaça explodir uma bomba num famoso prédio. Bobby então para o tempo e tem que tirar da zona de impacto todas as pessoas. Imagine então o trabalho Hercúleo.
Não vou me alongar na estória para não tirar a surpresa e o prazer de ler a BD. No Brasil, a revista foi publicada pela Gal Editora, especializada na publicação de quadrinhos3.
Foi um prazer e completo deleite, ler e ver a arte primosa de Marleen, e o efeito que a mesma usou para mostrar o tempo parado e Bobby agindo. Os leitores brasileiros ainda ganharam de presente uma estória entitulada "O minuto mais longo", escrita como um prelúdio, mais que foi escrita e desenhada depois de "O que aconteceu com ao homem mais rápido do mundo?", além de alguns pin-ups.


1. WEST, Dave; LOWE, Marlen. O que aconteceu ao homem mais rápido do mundo? São Paulo: Gal Editora, 2010.
2. EAGLE Awards. Disponível em: <http://www.eagleawards.co.uk/> Acesso em: 22 jun 2011.
3. GAL editora. Disponível em: <http://www.galeditora.com.br/> Acesso em: 22 jun 2011.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Hellblazer: Love street

Hellblazer, John Constantine, personagem do selo Vertigo da DC Comics, apareceu pela primeira vez na revista do Monstro do Pântano nº 37 de 1985. Fez tanto sucesso que obteve um título próprio, a ponto de alavancar um filme estrelado por Keenu Reeves em 20051.
A última BD com John Constantine que li foi Love Street2 (Título de uma música do segundo album dos The Doors [Waiting for the sun] de 1968 - ano em que nasci - e ano que se passa parte da estória em questão).
Publicada no Brasil em 3 (três) volumes em 2002 e depois reeditada em um único volume em 2003 pela Brainstore Editora3.
A BD é focada em dois momentos da vida de John, o ano de 1968 e 1999, e envolve Sandman (Morpheus) - o perpétuo que domina o reino dos sonhos - protagonista de outras estórias do selo Vertigo e que no futuro tenho a intenção de comentar mais a fundo, e cujas BDs tinham capas majestosa e escrita por Alan Moore.
A personagem Pamela é possuída por uma habitante do sonhar - Magpie (que tentava libertar Morpheus, aprisionado por Roderick Burgess e que após sua morte, estava no poder de Alex Burgess, seu filho). Fato que aconteceu após invocação de Ivan. Com vários outros personagens envolvidos: Oliver (amigo na infancia de John e em 2009 rabino); Estella, também conhecida por Nancy Weston, que acolhia John em seu apartamento; Ravi, um suposto imortal que se apresentou para o grupo em 1999 com a mesma aparência de 1968.
Pamela, depois que o grupo consegue dominar, entra em coma e continua possuída pela entidade. Todavia, Ivan que havia feito a invocação, estava com a consciencia de Pamela, e durante anos ficou em um asilo como louco.
No futuro, todos se reunem porque Pamela está prestes a morrer devido a um CA. E nessa estória, Constantine age meio que secundário, pois quem soluciona todo o mistério é o Oliver, possibilitando a troca das consciencias de Pamela que estava em Ivan, a libertação da entidade e a partida de Pamela.
Os desenhos de Zulli permitem na estória um ar sombrio e revela um pouco mais do passado de John Constantine.

1. WIKIPEDIA. Hellblazer. Atualizado em 06 abr 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Hellblazer> Acesso em: 21 jun 2011.
2.  LOVE Street. Disponível em: <http://letras.terra.com.br/the-doors/11479/> Acesso em: 21 jun 2011.
3. HOGAN, Peter; ZULLI, Michael; LOCKE, Vince; OLIFF, Steve. Sandman apresenta: Hellblazer Love Street. São Paulo: Brainstore Editora, 2003.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Domínio público

Caríssimos, quando tiverem tempo, visitem o site: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp> 
O "Portal Domínio Público"1, lançado em novembro de 2004, propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral. 
Composto em sua grande maioria das obras que se encontram em domínio público ou obras que contam com a devida licença por parte dos titulares dos direitos autorais pendentes.
Disponibiliza informações e conhecimentos de forma livre e gratuita, busca incentivar o aprendizado, a inovação e a cooperação entre os geradores de conteúdo e seus usuários, ao mesmo tempo em que também pretende induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais - de modo que a "preservação de certos direitos incentive outros usos" -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos.

1. BRASIL. Ministério da Educação. Domínio público. Disponível em:  <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp>  Acesso em: 20 jun 2011.

domingo, 19 de junho de 2011

The umbrella academy

Gerard Way, vocalista de banda de rock My chemical romance1,2, teve um insight e criou o roteiro da BD The umbrella academy3, tendo como desenhista o brasileiro Gabriel Bá, de São Paulo. A BD é visceral e totalmente intensa. Ao iniciar a leitura do encadernado "Suíte do apocalipse" com os seis primeiros números e publicado pela Devir Livraria, com o adicional de duas estórias curtas, não consegui parar. Conforme o comentário de Grant Morrison na quarta capa são "...os super-heróis do século 21..."
As personagens vivem em uma terra onde os aliens são uma realidade. Na primeira página, uma luta de Tom "Brigador" Gurney e a Lula Alienígena de Rigel X-9, quando o primeiro leva a nocaute a Lula com uma cotovelada atômica, evento que segundo o roteirista, foi o motivo para que quarenta e três crianças extraordinárias nascessem, na maioria de mulheres solteiras e que sequer estavam grávidas. Insano. Dessas, sete são adotadas por Sir Reginald Hargreeves (Monóculo), que também era alienígena e vivia disfarçado. Essas sete crianças, identificadas por números, são então destinadas a serem heróis para salvar a terra. Roteiro ácido e desenhos fantásticos.
Ainda mais aturdido com The umbrella Academy: Dallas encadernado4. Gerard e Bá colocam os super-heróis da academia nos EUA, e com o dilema de matar ou salvar J. F. K.
A estória cheia de ida e vindas no tempo, como Kraken, Sénce e Spaceboy em plena guerra do Vietnã enfrentando vietcongues vampiros.
E com uma onomatópeia "POP" a terra se desfaz numa explosão nuclear, provocada por um macado policial.
A BD prende do início ao fim, e fica aquele gostinho de quero mais. Resta-me esperar o próximo volume. Agora quero encontrar outras desenhadas por Gabriel Bá, e me deleitar com mais imagens desse artista genial, escutando My Chemical Romance.

1. WIKIPEDIA. My Chemical Romance. 19 jun 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/My_Chemical_Romance> Acesso em: 19 jun 2011.

2. MYSPACE. My Chemical Romance. Disponível em: <http://www.myspace.com/mychemicalromance> Acesso em: 19 jun 2011.

3. WAY, Gerard; BÁ, Gabriel. The umbrella academy: Suíte do apocalipse. São Paulo: Devir, 2009.

4, WAY, Gerard; BÁ, Gabriel. The umbrella academy: Dallas. São Paulo: Devir, 2011.


sábado, 18 de junho de 2011

A torre negra: o longo caminho para casa.

No segundo encadernado de A torre negra1, publicados originalmente no formato de revista, nos volumes 8 a 12, encontramos Holand Deschain e seus companheiro (ka-tet), após derrotar os cavalheiros do caixão, recuperam o corpo se Susan Delgado para dar um enterro justo. Entretanto, Holand atira na toranja de merlim e a mesma se transforma em algo vivo que se gruda ao seu rosto. Ao ser arrancada da face, ela arrasta a consciência de Holand para dentro do globo que se restitui. Nesse ínterim, seus companheiro levando o corpo inanimado de Holand, fogem de Cay Reynolds, que havia sobrevivido do ataque anterior, junto com vários homens de Hambry. Holand com sua mente no interior do globo, tem que enfrentar  um espectro de Marten Broadcloak, que assume a forma de gralha, e em seguida o próprio Jonh Farson, que se intitula "o homem bom", e que se revela ser filho de Arthur Eld, antepassado do qual Holand é descendente. Holand é salvo por Sheemie, que seguia o ka-tet, e no caminho encontrou um antigo robô que transfere todo o poder para o rapaz. O mesmo, nessa terra paralela, ajuda Holand a escapar, mas não retorna com ele. O ka-tet, após Holand despertar, retornam para Gilead, mas percebem que Holand está completamente mudado. 
Fantástica sequência da Torre Negra de Stephen King, com argumento e consultoria de Robin Furfh e roteiro de Peter David e arte de Jae Lee e Richad Isanove.


1. KING, Stephen. A torre negra: O longo caminho para casa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mistérios divinos

Mais uma BD de Neil Gaiman dessa vez com P. Graig Russell, "Mistérios divinos"1. Uma história no céu. Nessa BD Gaiman nos reporta a um crime no céu. Um anjo morto é encontrado justamente por quem? O primeiro anjo caído, quando ainda andava nas nuvens. E o anjo convocado para realizar a tarefa de investigação foi Raguel, a vingança do Senhor. O mistério, a investigação, os suspeitos e a solução do problema, tudo contado pelo próprio anjo. Entretanto, contada em um banco no parque a um homem comum. Claro que o anjo já não mostrava a beleza de outrora. Nos desenhos os anjos são retratados nus, porém sem apresentar sexo. Raguel desempenha sua função, com um beijo queima o anjo assassino. Por causa desse fato, na estória o primeiro anjo caído se rebela. Uma estória de amor e ciúme. Paralelo a isso, o homem que escuta a estória contada por Raguell, também tem uma furtiva participação na BD. Desenhos perfeitos e um desenrolar dos fatos de forma concatenada. Uma narrativa que prende e que faz pensar. Apresentação encadernada, de capa dura da Devir Livraria.



1. GAIMAN, Neil; RUSSELL, P. Craig. Mistérios divinos. São Paulo: Devir, 2006. 64p.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A torre negra

Falar ou escrever de Stephen King é uma grande satisfação. Escritor americano reconhecido como um dos mais notáveis escritores de contos de horror e ficção. Com livros publicados em mais de 40 países e muitas das suas obras foram adaptadas para o cinema e de quebra, para alegria de quem curte, algumas foram adaptadas para banda desenhada (HQ)1.
Muitas como A torre negra2 com roteiro de Peter David, arte de Jae Lee e Richard Isanove.Publicada originalmente em sete volumes e reeditada encadernada em 2010 pela editora Objetiva.
Conta a estória de Roland Deschaîm de apenas 14 anos, que seguindo os passos do pai, Steven Deschaim - Dinh de Gilead - se torna um pistoleiro, após derrotar seu mentor e treinador Cort, com ajuda de seu falcão David. O falção morre, mas Roland derrota Cort. Seu pai retorna no dia seguinte e após uma broca, envia o filho juntamente com dois amigos em uma missão, com o intuíto de afastá-lo dos inimigos.
Começa então a jornada, repleta de terror, suspense, aventura e uma pitada de romance. Quando Roland e seus companheiros Cuthbert Allgoood e Alain Johns, esse último dotado de paranormalidade chamada pelo mesmo de "o toque", partem para o Leste disfarçados para investigar a produção de óleo (petróleo) para Jonh Farson, o inimigo e bruxo. Envolvem-se com os caçadores do grande caixão, pistoleiros associados ao Farson. Ao mesmo tempo que Roland se apaixona por Susan delgado, prometida ao prefeito Hart Rimer. Ainda na estória vários outros personagens como Rhea a  bruxa de cöos, criaturas fantástica como a lúmina, animais mutantes e arte envolvente.
Noticias recente dão conta da adaptação para o cinema. Os sete livros de King renderão três longas-metragens e duas minisséries de televisão e, segundo os meios citados, o primeiro filme já tem data de estreia em maio de 2013, da mesma forma que o primeiro episódio de televisão, que chegará nos meses posteriores ao longa. Tendo como protagonisa Javier Bardem3.


1. WIKIPEEDIA. Stephen King. Atualizada em: 13 jun 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Stephen_King> Acesso em: 16 jun 2011.
2. KING, Stephen. a Torre Negra: Nasce o pistoleiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. 
3. UOL. Javier Bardem fará a saga "A Torre Negra" de Stephen King no cinema. 09 abr 2011.    Disponível em: <http://cinema.uol.com.br/ultnot/efe/2011/04/09/javier-bardem-fara-a-saga-a-torre-negra-de-stephen-king-no-cinem.jhtm> Acesso em: 16 jun 2011.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sinal e ruído

Sinal e ruído, Imagens surpreendentes e impactantes!!! Publicada pela primeira vez em 1989 pela revisita inglesa The face, e publicada nos Estados Unidos pela Dark Horse. Em 2000 foi adaptada para o radio, e rendeu a produção de um CD.
A Editora Conrad traz essa magnífica obra de Gaiman e McKean, encadernada em capa dura, primorosa em seus detalhes e com o acréscimo de três histórias curtas: "Destrua", "Desconstrução" e "Fronteiras".
Não bastasse o roteiro intrigante, na qual a personagem nos seus cinquenta anos, descobre-se com uma doença terminal - um roteirista de cinema  em Londres - que constroi mentalmente um roteiro de um filme (que nunca iria filmar) que retrataria a virada de 999 (fim do primeiro milênio da era cristã) e a aproximação do fim do mundo em uma vila na Europa Central. 
Ainda tem as bela imagens, com desenhos, colagens e gráficos digitais, onde o próprio texto atua intrigantemente no meio delas. Os detalhes e as mensagens subliminares presentes são um espetáculo a parte. Posso afirmar que é de encher os olhos, uma BD que não se lê uma única vez e imagens que a cada olhada, observa-se um detalhe diferente e dependendo do angulo e distância uma interpretação diferente.


GAIMAN, Neil; MCKEAN, Dave. Sinal e ruído. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2011.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A piada mortal

Todo leitor de BD deve ter alguma vez ouvido falar, lido ou discutido sobre Barbara Gordon (Batgirl) - filha do comissário Gordon - atualmente Oráculo, e o fato do Coringa (Joker) ter colocado a mesma em numa cadeira de rodas, escrito por Alan Moore em 1988, com arte de Brian Bolland e cor de John Higgins1
Nessa HQ Coringa estava completamente insano, após fugir do Asilo Arkham e deixar um outro em seu lugar, vai se instalar em um parque de diversões. Em seguida vai a casa do comissário Gordon, bate na porta e quando a Barbara atende, sem uma palavra desfere o tiro que atravessa a espinha. O comissário é levado e humilhado no parque, totalmente nu em uma jaula. Em seguida é arrastado pelo parque por anões fantasiados e ainda vislumbra fotos de sua filha alvejada e nua. Nesse meio tempo, Alan Moore retrocede e revela um pouco do passado do Coringa, como Capuz Vermelho até o seu mergulho que deixou sua pele branca e seu cabelo verde, além do sorriso sardônico. 
Claro Batman chega e com alguma luta e suor derrota o palhaço do crime. No final, sobre a chuva, Batman ainda ri com o maluco, após o mesmo contar uma piada: "Dois caras num hospício. Uma noite eles decidiram que não queriam mais viver lá e resolveram escapar, para nunca mais voltar. Foram a cobertura do asilo e viram, ao lado, o telhado de um outro prédio apontando para a lua... Apontando para a liberdade. Então, um deles saltou para o outro telhado, mas o amigo se acovardou, com medo de cair. Então o outro teve uma idéia! Estou com uma laterna, vou acendê-la e você atravessa pelo facho de luz! Entretanto, o outro sacudiu a cabeça e disse: o que acha que eu sou? Louco? E se você apagar a luz quando eu estiver no meio do caminho?" Imperdível!! 
Esse fato foi muitas vezez revisitado. O Gladiador Dourado (Booster Gold). auxiliado por Rip Hunter (personagem viajante do tempo), volta ao passado e tenta impedir que o Coringa atire em Barbara, mas toda vez que tenta é impedido e Rip Hunter comenta que o passado não pode ser mudado2.
Ainda no mesmo tema, em O Bravo e o Destemido, Mulher Maravilha (Wonder Woman) e Zatanna, essa última após um sonho, combinam de proporcionar a Barbara uma noite de diversão e dança antes do dia fatídico uma vez que nada poderia ser feito para alterar os eventos que viriam, pois quauquer ação contraria poderia complicar os eventos futuros3.
Noticia divulgada recente conta da recuperação de Barbara e que a mesma voltará a atuar como Batgirl. Em BD tudo é possível, depende apenas da imaginação dos roteirista e dos artista, verdadeiros mágicos do pincel4.





1. MOORE, Alan. A piada mortal. Graphic Novel - Editora Abril, nº 5, 62p. São Paulo, dez de 1991. 52p. 
2. JOHNS, Geoff & KATZ, Jeff. Não é piada. Lanterna Verde. Panini Comics, nº 7, p. 75-96, São Paulo, mar 2009.
3. STRACZYNSKI, J. Michael. A noite da mulheres. Lanterna Verde. Panini Comics, nº 33, p. 52-74, São Paulo, mai 2011.
4. GLOBO, O. Barbara Gordon volta a ser Batgirl nos quadrinhos. 14 jun 2011. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/06/13/barbara-gordon-volta-ser-batgirl-nos-quadrinhos-924672355.asp#ixzz1PJ6TU9OY> Acesso em: 14 jun 2011.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Fernando Pessoa

Homenagem aos 123 anos de Fernando Pessoa, (Fernando António Nogueira Pessoa - Lisboa, 13 de Junho de 1888 - Lisboa, 30 de Novembro de 1935), ícune cultural de Portugal e do mundo, mestre da arte da literatura. "... O poeta é um fingidor. Finge tão completamente. Que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente..."

"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"

"Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o universo não tem ideias."

"Tudo quanto penso,
Tudo quanto sou
É um deserto imenso
Onde nem eu estou.
Extensão parada
Sem nada a estar ali,
Areia peneirada
Vou dar-lhe a ferroada
Da vida que vivi."
 

Garra Cinzenta

Fantástica BD publicada como suplemento de quadrinhos pela A Gazetinha entre 1937 e 1939, considerada a primeira BD de terror brasileira -  A revista A Gazetinha foi publicada entre 1929 e19501, foi a primeira a lançar o super-homem no Brasil.
A BD em questão "Garra Cinzenta" teve notório sucesso, e foi publicado na Europa e conhecido como Griffe Grise (The Grey Claw). Na revista Belga  "Le Moustique" foi publica em estórias de uma página semanais a partir de 15 de Outubro de 1944 até janeiro de 19452. O maior mistério dá conta da identidade de Francisco Armond, sugere-se que era a jornalista Helena Ferraz, mas ela nunca assumiu a autoria publicamente3.
A historia de desenrola de forma simples, mas com um mistério muito bem tramado. A editora optou por não mudar os diálogos, de forma que se pode perceber nos mesmos, tons próprios da época como busilis (o x da questão, dificuldade para resolver alguma coisa), sarilho (cilindro acionado por manivela), esparrela (engano, engodo)  e estralada (conflito, desordem, barulho). Ao todo, nove personagens encontram a morte nas mãos do Garra Cinzento, e desses dois são revividos pelo vilão. O primeiro a voltar revivido foi o Dr. Cubberry, mas esse volta involuído como um homem das cavernas e a segunda secretária de Cubberry, volta sem memória e assume o papel de Dama de Negro, cúmplice do Garra. Ainda na trama um robô que é chamado Flag construído pelo Garra, um vilão cheio de surpresas, com conhecimento de mecânica, química e um intelecto superior voltado para o mal. O herói da estória é o Inspetor Higgins que desvenda todo o mistério. Uma BD intrigante, cheia de mistérios, escrita na década de 1930 e que vale a pena ler nesse clima de vintage que se apresenta nos dias de hoje. Boa leitura e boa viagem no tempo e no espaço. Na imagem, o destaque no segundo quadro do Garra Cinzenta e a Dama de Negro.


1. ARMOND, Francisco. Garra cinzenta. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2011.
2. THE GREY CLAW. Disponível em: <http://www.coolfrenchcomics.com/griffegrise.htm> Acesso em: 13 jun 2011.
3. Cozer, Raquel. O mistério do garra cinzenta. O Estadão on line, 11 jun 2011. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110611/not_imp730992,0.php> Acesso em: 13 jun 2011.

domingo, 12 de junho de 2011

Fábulas

Hoje li Fábulas: Lendas do exílio1, roteiro de Bill Willighan, desenhos de Lan Medina e arte-final de Steve Leialoha e Chaig Hamilton. O volume é composto dos cinco primeiros números da série que teve início em 2002 no selo Vertigo da DC Comics, grande sucesso de público e ganhador de diversos Premios Eisner (Os Prémios Will Eisner - distinguem feitos na arte sequencial. São, em parte, sucessores dos Prémios Kirby - Kirby Awards foi também uma premiação de arte sequencial. Seu nome completo era Jack Kirby Awards, em homenagem a Jack Kirby, o pioneiro artista e escritor de BD. O Prémio Kirby era patrocinado pela Amazing Heroes, uma revista especializada em super-heróis. Sua votação se dava por profissionais de quadrinhos, a primeira realizada em 1985. A premiação foi descontinuada em 1988 e substituída pelo Prémio Harvey - prémios norte-americanos que distinguem obras e autores de arte sequencial. Tributo ao autor de  BD Harvey Kurtzman2, 3, 4.
A história de Fábulas volume 1, reune os cinco primeiros números da série, extraordinária. Personagens dos contos de fadas são transportados para os dias atuais e vivendo em New York, com administração funcionando num prédio chamado O Bosque (prefeitura) tendo Branca de Neve como sub-prefeita, Rei Cole (personagem do folclore inglês) como prefeito e imaginem o lobo mal (Bigby Lobo) um detetive responsável pelo departamento de segurança  (claro que na forma humana). Na zona rural, na "fazenda" estão os personagens das Fábulas que não possuem a forma humana. A história desse volume transcorre sobre um susposto assasinato de Rosa Vermelha (irmã de Branca de Neve).Vários outros personagens de histórias diversas aparecem: João do pé de feijão, a Bela e a Fera, o Garoto Azul, Príncipe Encantado, a princesa do sapatinho de cristal, Barba Azul, um dos porquinhos (aquele que tinha a casa de feno ou palha), Papa-mosca, Pinóquio e vários outros que nesse volume aparecem como figurantes. Os principais suspeitos: João e Barba Azul. No final, pasmem, Rosa aparece viva. Por trás disso tudo, uma fascinante história que vale a pena ser conferida. No final do volume, um texto que explica o que aconteceu para que o Lobo assumisse a forma humana. Já li estórias posteriores, e a leitura desse volume me esclareceu muita coisa.

1. WILLINGHAN, Bill. Fábulas: Lendas do exílio. Rio de Janeiro: Pixel Media, 2008).
2. WIKIPEDIA.Eisner Award. 11 de maio de 2011.  Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_Eisner>. Acesso em: 12 jun 2011.

3. ______. Prémio Kirby. Atualizado em 30 de maio de 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9mio_Kirby>. Acesso em 12 jun 2011.
4. ______. Prémio Harvey (arte sequencial). Atualizado em 30 de maio de 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9mio_Harvey_%28arte_sequencial%29> Acesso em: 12 jun 2011.

sábado, 11 de junho de 2011

BD.FANTASY

A arte é capaz de mudar o mundo. As Sete Artes são consideradas a Música, a Dança, a Pintura, a Escultura, a Literatura, o Teatro e o Cinema (chamado de sétima arte)1. A oitava e a nona Artes são respectivamente, a Fotografia e a Banda Desenhada (Quadrinhos - Comics)2. O Videogame é uma das mídias contemporâneas de maior ascensão e considerada a décima arte3. A décima-primeira arte: Imagem Digital (da qual o Videogame é derivado).
Banda desenhada, BD, história aos quadradinhos ou história em quadrinhos, quadrinhos, gibi, HQ, revistinha é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais. Também é conhecida por arte sequencial, (traduzido do original sequential art), criado pelo quadrinista Will Eisner de definir "o arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma idéia", é comumente utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação. Fotonovela e um infográfico - representações visuais de informação - jornalístico também podem ser considerados formas de arte seqüencial1.
Gibi foi o nome a uma revista lançada no Brasil em 12 de abril de 1939 com vários personagens de HQ pela editora RGE - Grupo Globo. Este termo generalizou-se abrangendo agora todas as revistas de banda desenhada4.
As HQs sempre estiveram presentes na minha vida. Praticamente aprendi a ler com elas, e posso dizer que muita coisa instrutiva pode ser extraída dali. Pode-se encontrar nas livrarias BDs que contam a História do Brasil, literatura nacional e internacional. Infantis, adultas, divertidas, eróticas, etc. Capazes de divertir e fazer pensar, levando para mundos e sonhos diversos.
Devo dizer que fui arrebatado de vez nos idos de 1984 (e nessa época desconhecia o termo banda desenhada e arte seqüencial) quando me deparei na banca de revista que sempre visitava com o exemplar número 1 das revistas de Batman e Superman da Editora Abril. Comprei de imediato e somente uns dez anos depois com o término da faculdade e em seguida com meu casamento que fui abandonar o hábito de ler HQ. E daí em diante somente raramente lia alguma através de meu irmão que continuava a comprar. Mesmo as minhas eu nunca mais havia relido.
Entretanto, a partir de 2010 voltei a ler, inicialmente baixando scans de alguns sites, quando peguei novamente o gosto e passei a comprar novamente e reler as antigos números que possuía. Mas agora não preso apenas a Marvel e DC, mas tendo um mundo de diversas editoras. Arte européia, nacional e qualquer coisa nova e inédita que tinha em mãos. Aos poucos vou comentando por aqui. Nesse meio tempo devo também dizer que adorava e adoro ler livros que da mesma forma tem uma força incrível de transportar para diversos lugares e mundos, mas confesso, deliro com os quadrinhos!!

1.    Wikipédia. Banda desenhada. http://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_desenhada Acesso: 09 jun 2011.

3.    Décima Arte A, os Videogames – Arquitetura virtual na criação de microuniversos interativos http://nowloading.pbworks.com/f/Projeto_FINAL.doc Acesso em: 09 jun 2011.
4.    Wikcionário. Gibi. http://pt.wiktionary.org/wiki/gibi Acesso em: 09 jun 2011.